O Livro de Rute


O Livro

Após a libertação do cativeiro no Egito, com Moisés, e a entrada na Terra Prometida, com Josué, houve um período de tempo em que Israel esteve dividida em tribos, sem formar ainda uma nação unificada. Este foi o tempo dos Juízes, em que Deus escolhia líderes para libertar o povo de nações inimigas que o oprimiam. Nesse tempo, houve um homem de Belém, em Judá, chamado Elimeleque, que partiu para Moabe para fugir da fome que assolava a região.

Deixando Moabe

Após certo tempo em Moabe, Elimeleque faleceu, deixando sua mulher Noemi com seus dois filhos, Malom e Quiliom, que também vieram a falecer pouco depois. Então, Noemi, que tinha duas noras, decidiu voltar para Judá, deixando-as com suas famílias em Moabe. Porém, Rute, viúva de Malom, quis permanecer com a sogra, pois sentia que fazia parte de sua família, sua nação e sua religião.

Acolhida como Filha

Chegando a Belém, era tempo de colheita e Rute, com permissão da sogra, foi trabalhar nos campos. Ocorre que foi aceita justamente em um campo pertencentes a Boaz, da família de seu ex-marido. E Boaz, primo de Elimeleque, foi informado que ela era fiel à sogra e a teve em bom conceito, mesmo tratando-se de uma estrangeira. Sabendo do acontecido, Noemi viu a oportunidade de garantir um bom casamento para Rute e a enviou para ter com Boaz, para que este soubesse que tinha o direito de remissão, ou seja, de desposar a viúva de Malom, que era da sua família. Como outro homem da família tinha prioridade sobre esse direito, Boaz protegeu Rute e ganhou a disputa pelo direito de casar com ela. Depois disso, tiveram um filho, que viria a ser ancestral do Rei Davi.

A história de Rute mostra como Deus acolhe a todos, independente de nacionalidade, desde que tenham fé e cultivem os mandamentos do Senhor. Além disso, ressalta a importância de, além de ter fé, seguir-se sempre os costumes e as tradições de Israel.



Rute