O Livro de Daniel
O Livro
Na Corte da Babilônia
Quando o Reino de Judá foi conquistado por Nabucodonosor, Daniel e outros jovens foram deportados para a Babilônia e inseridos na corte, onde se esperava que se integrassem aos costumes daquele reino. Daniel, porém, perseverou nos costumes e tradições de sua terra e do Senhor, orientando os outros judeus a fazer o mesmo.
Em defesa das tradições de Israel
Assim, quando começa a passar sua mensagem, defende o resgate os fundamentos da fé israelita para enfrentar as dificuldades do exílio. Era em torno das obrigações e da cultura israelita que o judaísmo deveria se organizar, em função de suas leis e costumes.
No decorrer dos anos em que viveu na corte, Daniel esteve com vários reis da Babilônia e da Pérsia e incluiu em suas representações elementos de outros credos, falando de anjos e seres místicos como instrumentos de Deus. Mesmo com esse sincretismo, o profeta foi perseguido por afirmar sempre sua fé, mas pregou a conversão dos pagãos na Lei do Senhor.
Mensagem de Esperança
Daniel alerta para o pecado do mundo, pelo qual se caminha para o Juízo Final. Toda a História do ser humano na Terra é desígnio do Senhor, mas nela se vê o embate entre as forças do Bem e do Mal, principalmente entre os impérios pagãos e Israel, que representa o Reino de Deus no mundo. Apesar do Apocalipse, em Israel repousa a esperança, que por isso sofre a perseguição dos ímpios. Mas o Reino de Deus está além do tempo e dos homens e, ao fim, os justos serão recompensados, pois serão libertados da morte, na Ressurreição.