Salmo 73 – A Justiça de Deus e a Inveja

A Bíblia, no Livro dos Salmos contém hinos que são orações. Como parte da ritualística de Israel, esses cantos tinham vários temas, várias finalidades, de acordo com a situação em que eram cantados. Um dos temas que abrange várias orações ali presentes é a diferença entre a vida dos justos e a vida dos ímpios. Esse tema é encontrado em especial nos salmos escritos por Asafe, um músico da corte do Rei Davi.

O Salmo 73 é o primeiro de uma grande seção do Livro dos Salmos atribuídos a Asafe. E é muito forte em caracterizar esses diferentes estilos de vida, o que nos remete a uma escolha.

A Escolha

O Salmo 73 fala de como uma vida com Deus é uma questão de escolha. E, como vemos no Salmo 1, esta escolha é muito clara. A opção pela vida do justo é “como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, que dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.” Enquanto optar por viver como os ímpios significa ser “como a moinha que o vento espalha”. Assim, ao escolher uma vida com o Deus da Aliança pode parece, a primeira vista, uma vida com restrições e cobranças, o que nos leva ao incômodo de ver algumas pessoas de vida resregrada em estado de felicidade.

A Falsa Alegria

Pode-se mesmo nutrir um sentimento de inveja ao se questionar como podem ter tantas alegrias e vantagens aqueles que vivem soltos no mundo com pensamentos e ações vãs, se a promessa da Alainça era justamente a grandeza da justiça divina.

O que percebemos, porém, quando nos entregamos a uma maior reflexão, como a do Salmo 73, é que esse contentamento vil com as coisas mundanas é sempre passageiro e cobra um preço muito mais alto. Pois sabem no íntimo que suas conquistas tem bases frágeis e não tarda a sua destruição. Ou seja, aqueles sem Deus vivem sob o medo e sua felicidade está sempre por um fio, razão pela qual é comum se entregarem aos vícios e corrupção.

O Santuário

A resposta do Salmo 73 para os sentimentos ruins que os cristãos reconhecem em si mesmos é dada quando adentramos o santuário de Deus, quando buscamos o Templo do Senhor. Então entendemos o castigo que se destina aqueles pobres de espírito. Não é fácil, mas teremos sempre a resposta se buscarmos o conhecimento e a felicidade em Deus, pois Ele nunca falha nem deixa sem socorro seus protegidos. É preciso confiar em Deus, pois Ele é a verdadeira fortaleza de nossos corações.

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